FightAIDS@Home, Team "BRASIL - BRAZIL@GRID "

Um estudo publicado na revista Nature, desta quinta-feira, pode ajudar no desenvolvimento de vacinas contra o HIV. Quando alguém é infectado com o vírus, é geralmente uma questão de tempo até que desenvolva Aids, mas há um pequeno número de indivíduos que, mesmo exposto ao vírus, leva muito tempo para apresentar sintomas ou em alguns casos nem desenvolva a doença. Na década de 1990, pesquisadores mostraram que, entre aqueles que são naturalmente imunes ao HIV (que representam 1 em cada 200 infectados), uma grande parte carregava um gene específico, denominado HLA B57.

A pesquisa descobriu que a presença do gene HLA B57 faz com que o organismo produza mais linfócitos T - glóbulos brancos que atuam na proteção contra infecções. Pessoas com o gene têm um número maior de linfócitos T, que se grudam fortemente com mais pedaços do HIV do que aqueles que não têm o gene. Isso aumenta as chances de os linfócitos reconhecerem células que expressam as proteínas do vírus, incluindo versões mutantes que surgiram durante a infecção.

Professores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e do Instituto Médico Howard Hughes afirmam que a descoberta poderá ajudar pesquisadores a desenvolver vacinas que provoquem a mesma resposta ao HIV que ocorre naqueles que têm o gene HLA B57. Segundo eles, apesar de terem um longo caminho pela frente, o HIV está se revelando lentamente e essa descoberta representa outro ponto na luta contra o vírus.

Com informações da agência Fapesp

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Terra.com.br / Ciência
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Ministério da Saúde ofereceu 7,4 milhões de testes em 2009.
Ainda assim, estima-se que 255 mil tenham vírus e não saibam.


Se os números seguirem a tendência da última década, em 2010 pelo menos 11 mil brasileiros vão morrer por causa da Aids. O país é considerado um lugar onde a doença é bem controlada, mas desde o final da década de 1990, quando houve uma redução drástica nas mortes por causa da introdução de novos medicamentos, os casos de morte vêm subindo lentamente.

Para o médico infectologista Esper Kallás, pesquisador da Faculdade de Medicina da USP, menos pessoas poderiam morrer se fizessem mais cedo o exame para detectar HIV, o vírus causador da Aids. "De cada cem pessoas que fazem o diagnóstico, 16 morrem no primeiro ano", afirma. O problema, segundo o médico, é que a descoberta da infecção é feita muito tarde, quando doenças graves já se instalaram por causa da baixa imunidade causada pela Aids.


HIV e mortes por AIDS
Introdução dos medicamentos antirretrovirais na rede pública de saúde, em 1996, fez com que o número de mortes por Aids parasse de crescer junto com as infecções por HIV. (Foto: Arte/G1)

O Ministério da Saúde confirma que esse é um dos maiores desafios no combate à doença. "Estimamos que 255 mil pessoas tenham HIV no Brasil e não saibam. Essas pessoas estão em todas as faixas da população: pobres e ricos, homens e mulheres, gays e heterossexuais", informa o diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa. Inicialmente, o G1 informou, erroneamente, que o número seria de 355 mil pessoas.


Infecções oportunistas
Segundo o clínico-geral Teodoro Suffert, muitas pessoas acabam descobrindo que têm a doença por causa de uma infecção oportunista. "Pode ser tuberculose, emagrecimento, diarreia crônica. A forma de apresentação é variável", conta o médico, que há 17 anos atende pacientes com HIV na rede pública de Porto Alegre, a capital brasileira com a maior incidência de infecção pelo vírus.

Um dos fatores que contribui para que pessoas fujam do exame é o preconceito contra portadores de HIV, defende Jorge Beloqui, da ONG Grupo de Incentivo à Vida, em São Paulo, que luta pelos direitos dos soropositivos.

"Você tem que ter uma boa estrutura psíquica para ser capaz de fazer esse exame e encarar um resultado positivo. Conhecemos várias pessoas que tinham sintomas importantes [de AIDS] e não queriam fazer", relata.

O médico da USP concorda. "A carga social relacionada ao diagnóstico de HIV no Brasil ainda é muito grande. A chance de alguém pegar hepatite B, por exemplo, é maior do que a de pegar HIV, mas ninguém tem medo de fazer teste de hepatite B."

Testes rápidos
Os testes de HIV são gratuitos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2008 foram feitos 6,4 milhões desses exames no país. Em 2009, o número subiu para 7,4 milhões. "Quarenta por cento da população sexualmente ativa já fez o teste uma vez na vida. O ideal é que todas as pessoas que estejam em situação de vulnerabilidade possam se testar, diz Eduardo Barbosa.

O aumento se deve principalmente à introdução de testes rápidos, em que o paciente pode saber o resultado em cerca de 30 minutos. Eles já representam um terço do total de exames e, segundo o ministério, são tão confiáveis quanto os testes tradicionais conhecidos como "Elisa", em que as pessoas demoram até 15 dias para saber se têm HIV.

De acordo com Barbosa, em ambos os exames há um acompanhamento psicológico para o paciente. "Fazemos um pré-aconselhamento, que explica como é o teste e o que vem após ele. No momento da entrega tem o pós-aconselhamento. Se o resultado é negativo explicamos que a pessoa não deve se expor novamente. Se é positivo aconselhamos o começo de um tratamento."

Remédios
Ainda que as pessoas saibam que têm HIV, nem todos conseguem ou estão dispostos a fazer o tratamento com medicamentos antirretrovirais, e esse é um outro problema que faz aumentar o número de mortes por Aids no Brasil, segundo os especialistas ouvidos pelo G1.

Esses remédios, que começaram a ser distribuídos gratuitamente no Brasil em 1996, revolucionaram o tratamento da doença. Em dois anos, a taxa de mortalidade da Aids foi estabilizada (veja gráfico acima), apesar do número de casos continuar subindo.

O medicamento diminui a quantidade de vírus no sangue, reduzindo também o risco transmissão. "Se uma pessoa tem quase nenhum vírus no sangue, existe um risco teórico de contaminação, mas é muito próximo de zero. Se você conseguisse tratar todo mundo com sucesso, bloquearia a transmissão", informa Kallás, da USP.

Resistência
O infectologista aponta, contudo, que muitas pessoas não conseguem fazer o tratamento, apesar do acesso gratuito aos remédios. "São moradores de rua, doentes mentais, dependentes químicos, pessoas que têm uma situação social muito desprivilegiada."

Para o médico Teodoro Suffert, do Rio Grande do Sul, muitos não tomam o remédio porque entram em depressão depois que descobrem a doença. "Os serviços que atendem Aids tinham que ter como sala principal a do psiquiatra", defende.

"Também tem muita gente que tem aversão à medicação. Isso foi visto recentemente na vacinação contra a nova gripe. Uma dificuldade óbvia de se tomar remédios contra a Aids é que isso concretiza, realiza o fato de que a pessoa precisa de tratamento", afirma Beloqui, da ONG paulistana.

Ele acrescenta que esse efeito aumenta quando há falta de medicamentos na rede pública de saúde, como está ocorrendo agora com o remédio Abacavir. "Trocar de medicamento não é simples. Às vezes as pessoas têm efeitos colaterais indesejáveis com novas terapias".

Artigo Original retirado do site do G1 Clique aqui para visualizá-lo
Escrito por Iberê Thenório - Do G1, em São Paulo

 

Pesquisadores do projeto FightAIDS@Home da World Community Grid podem ter encontrado uma maneira potencialmente nova para lutar contra as estirpes resistentes da AIDS.

O vírus que causa a SIDA utiliza as ações de uma proteína chamada protease do HIV para se reproduzir e se espalhar pelo corpo. Medicamentos chamados inibidores de HIV são atualmente utilizados para manter a AIDS sob controle, desativando a proteína. Estas drogas atribuem à protease do HIV em pontos chamados sítios de ligação que a desativam a proteína de modo que não pode executar as ações necessárias para que o vírus se replique. No entanto, o vírus HIV sofre mutações ou alterações muito rapidamente e essas novas cepas de HIV são cada vez mais resistentes aos medicamentos atuais inibidor de HIV.

Os cientistas do Scripps Research Institute encontraram dois compostos que podem acompanhar a protease do HIV em recém-descobertos sítios de ligação. Isso pode levar a uma nova classe de tratamentos com drogas para a AIDS, que podem abordar novas drogas à cepas resistentes do HIV. O World Community Grid está sendo usado para experimentos virtuais de triagem para desenvolver uma nova classe de inibidores de HIV com base nesses novos sítios de ligações.

Artigo Original retirado do site da IBM:
http://www-03.ibm.com/press/us/en/pressrelease/29568.wss

Todos os direito desse texto que foi apenas traduzido por mim, são pertencentes à IBM e ao World Community Grid

 

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